quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Nervoseira

Há coisas que não são, de facto, compreensiveis, dentro da lógica racional....Esta noite, alguém cometeu um grande proeza, digna de um herói.
alguém me surpreendeu de uma forma inesperada....
Tinha que escrever , passar para a tela esta sensação que não me deixa dormir...inquieta-me
O que te deu tal coragem? O vento? A brisa no rosto? A saudade?
Aqueles tempos eram lindos, sinceros....
Apertavas-me a mão e só.....
Lutávamos com o olhar, beijavamo-nos.... e desconhecíamos o amor que nos unia...
Perdemo-lo.... e encontrámos o vazio na alma e no peito
Encontrámos solidão no meio de tanta gente
Onde estás agora?
Queria tanto sentir o calor dos teus braços, o odor do teu corpo, a tua voz, aqui, sussurando-me.......

quando a noite se deita e se estende, o meu ser eleva-se e voa....
Percorre galáxias, sem pressão, sem rancor....procura-te
Sim, estou só...
Tão só, como uma ilha no meio do mar
vem, vem


Nervoso, falaste comigo... nervoso, trémulo
A tua voz....
segura , ácida
foi aos poucos ficando doce,cheia de dor...
De dor...
cheia de vontade de gritar o que te dói e que eu sei, queres gritar
Vem, vem
Grita , chora
Liberta a tua raiva,

Mas não vivas assim, superficialmente...


Esse sentimento ...

Se eu fosse a tua água ou o teu pão.... mas não sou nada de ti...apenas uma sombra, uma recordação...uma página rasgada há muito
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